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Não tentar domar bicho selvagem

(Quintal Edições, 2022)

Orelha do livro escrita pela escritora Julia Raiz:

"Uma vez li uma coisa bonita que falaram sobre a poeta mexicana Rosario Castellanos: sua poesia conseguiu romper o esquema de pareja para chegar à coletividade. Isabella Bettoni também cria rompimentos. Como poeta, recusa pedestais “onde nos colocam nuas e vendadas” e toma de volta nossos olhos, que tinham sido viciados no desamor.

O livro começa em solidão “Eu não tenho para onde correr. Sou só”, é transformado em “Uma mulher que re-visa e nomeia” e chega a “Uma mulher em coletivo/ que tenta criar o que nunca foi visto”. Qual é a matéria de criação do que nunca foi visto? É “o que escorre/de dentro/pra fora/pra dentro”.

bella lança - por Mariana Boniolo-1520.jpg

As pessoas que foram classificadas como mulheres são aquelas que colocam para fora o que deveria ficar dentro. Suas vozes são perigosas em espaços públicos. O que é uma feminista se não um corpo que faz perguntas insuportáveis? Perguntas que transbordam suportes já conhecidos: “o excesso: não gostam/cortam/editam”. O excesso incomoda, mas somos sempre mais.

Esse livro caminha em direção a um mundo “onde posso dar um beijo [em Isabella] na praça”. Os afetos aqui são bi+, combinam com o que Paulo Freire diz ser próprio da natureza humana: Ser Mais. “Juntas, antes que eu me esqueça,/a gente tá aqui, cê tá vendo?”. Ainda bem que uma mulher, na América do Sul em 2022, diz em poesia: “eu não consigo não ver”."

Para comprar o livro, entre no site da Editora aqui ou envie mensagem para mim no instagram @bellabettoni ou e-mail isabellabettoni2@gmail.com

Saiba mais: 
 

Para ter acesso ao sumário e ler o prefácio do livro escrito pela escritora, professora e psicanalista Débora Gil Pantaleão, clique aqui. Para ler a resenha escrita pela escritora Laura Redfern Navarro na Revista Terceyro Mundo, clique aqui.  

Na mídia:

O release "Escritora e pesquisadora mineira investiga feminismos em novo livro de poemas" foi publicado na Revista Cassandra, Revista Sucuru Toma aí um poema

 

Alguns poemas do livro foram publicados no Mulheres que Escrevem; Revista Primata; Revista Mormaço; Portal Fazia Poesia; Revista Terceyro Mundo; Revista Cassandra

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